Essa é pra você que tem medo (mas tem indicação) de usar isotretinoína!
Ainda existem muitos mitos em relação ao uso da isotretinoína, apesar de ser um medicamento utilizado há mais de 30 anos para o tratamento da acne com bom perfil de segurança, quando utilizado com acompanhamento médico.
Vamos desvendar alguns desses mitos:
• Na bula fala que o medicamento pode causar depressão, porém estudos mais recentes mostraram que pacientes que tem acne grave (e que utilizam mais a isotretinoína) tem mais propensão a desenvolver depressão, e não ao uso do medicamento em si.
• A Isotretinoína não causa infertilidade, mas é contraindicada em gestantes ou mulheres tentando gestar (devido ao risco de malformação fetal). Durante o tratamento, é obrigatório o uso de anticoncepcional ou DIU, e preservativo, até 2 meses após o tratamento.
• Não é só para casos graves!
Embora o tratamento de primeira escolha para acne grave seja a Isotretinoína, os casos menos graves que não respondem a outras terapias também se beneficiam do seu uso.
Vale lembrar que ela é usada de maneira “off-label” pro tratamento de outras doenças, como rosácea e alguns tipos de alopecia cicatricial.
• É o medicamento mais efetivo em manter o paciente sem lesões de acne por um longo período de tempo. Porém, cerca de 20% das pessoas que fizeram esse tratamento podem ter retorno das lesões quando cessam o seu uso. Esses pacientes podem se beneficiar de um novo ciclo de isotretinoína ou uso de outros medicamentos.
• Os efeitos colaterais mais comuns são o ressecamento de lábios, olhos e mucosa nasal. A pele também fica mais seca e sensível a queimadura solar, por isso hidratante e protetor solar são essenciais durante o tratamento.
Alteração nos exames de fígado e colesterol são bem menos frequentes, mas é necessário acompanhamento laboratorial.
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